Meia dúzia de bobagens a caminho do Maracanã
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O citado Congo, a propósito, lá na “tonga da mironga” africana, virou a vedete do início dos jogos do Novo Mundo. Uma vedete do deboche, claro. O Brasil exigiu retratação, os EUA deportaram o Larry Rother versão assessoria de imprensa, até o Cauê, com a sua aparência esquisitona, fez beicinho, mas... Ninguém se lembrou de mandar sequer um e-mailzinho de desculpas ao pobre irmão Congo. Valia até convidá-lo (reparem no fato de eu ter tornado o país uma espécie de entidade) para, pelo menos, assistir à cerimônia preparada por Rosa Magalhães. Nem isso. Aliás, valha-me, Deus!, que a carnavalesca, com relação a idéias e concepção do evento como um todo, não esteja se espelhando nos dois últimos fracotes desfiles preparados para a sua velha Imperatriz de guerra...
Bem, mas lá vamos nós rumo ao couvert de uma possível Olimpíada em solo carioca! Depois que o Cristo Redentor conseguiu a proeza de ganhar da Acrópole grega na eleição das sete maravilhas do mundo moderno, tudo me parece possível. Não que eu não tenha ficado feliz, muito pelo contrário, mas os filósofos da Grécia antiga, certamente, resolveram reencarnar brasileiros depois desta loucura na ordem mundial dos monumentos históricos. Já estou até acreditando mesmo no sucesso deste Pan, que o Renan Calheiros é apenas um entendedor de vacas, jornalistas e bovinos em geral, e que ele, Cesar Maia, adentrará o Maracanã com a sua famosa jaquetinha sobre um vestido de Carmem Miranda. Tudo é festa e estamos no Brasil, não é mesmo?
Pano gold medal fast!
OBS: No registro exclusivo e semi-playboyzístico, Dona Lêda, aquela doidaraça que, em colunas anteriores, enxergou beleza no "rei" Roberto Carlos, mostrando estar no ritmo do furdunço esportivo...